sábado, 20 de agosto de 2011

Saber dizer não, questão de amor!


"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." Provérbios 22:6

Hoje várias idéias vagavam em meus pensamentos. Como sempre faço, todos os dias, estava a observar o comportamento humano, não que seja uma prática que me faça mal ou bem, mas é quase que incontrolável fazê-la. Quando me dou por mim estou a prestar atenção nas pessoas e suas atitudes.
Uma coisa que há um bom tempo tem prendido meus pensamentos é a questão da criação de filhos no século XXI.
Minha mente regressando há uns anos atrás, uns vinte e poucos anos atrás, por assim dizer, me deparo com a criação que eu recebi de meus pais, e, que naquele mesmo tempo, meus amigos recebiam consequentemente de seus pais também.
Nessa época levar umas "varadas" era quase que engraçado, levar bronca da mãe ou do pai da gente era rotineiro, não dávamos muita bola, mas passavam-se as horas, os dias, as semanas, nos deparávamos com o que nossos pais proibiam ou instruíam, e acabávamos dando razão a eles. 


Hoje em dia, infelizmente, vejo pais que não sabem impor limites a seus filhos. Vejo filhos batendo nos rostos de seus pais, filhos fazendo escândalo por não ganharem um doce ou um brinquedo.
Filhos esses, que mais tarde, virão a se tornar governantes desse país, que virão a se tornar adultos. E como podemos imaginar adultos que não tem limites em seus atos?
Adultos que não sabem ouvir um não?
O que temos visto hoje em dia, nada mais é do que reflexo dos nossos atos, da criação que recebemos. Você até pode me citar a passagem bíblica que fala do fim dos tempos (Marcos 13:8; Lucas 21:11; Mateus 24:7), nação contra nação, reino contra reino, e eu até concordarei com você, mas pergunto a você e a mim mesmo:
Nos queremos que nossos filhos sejam como o restante do mundo ou sejam diferentes, façam a diferença?

"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens." Mateus 5:13

Concluo mais esse devaneio com o seguinte pensamento, que ouvi dizer, porém não me pergunte onde ouvi e nem de quem ouvi, pois não saberei responder, pela minha memória já fico contente em lembrar da frase:

"Temos nos preocupado tanto com que mundo vamos deixar para nossos filhos, porém  me pergunto: Que filhos deixaremos para nosso mundo?"


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