segunda-feira, 24 de outubro de 2011

É a obediência que gera a benção



Hoje um amigo me perguntou: "Você paga o dízimo na sua igreja? Seu pastor não está rico por conta disso? Ele não anda em um bom carro graças ao dinheiro que você dá?"
Pois é, isso me fez pensar sobre o dízimo, ato que eu aprendi e entendo há muitos anos, não por discursos de pastores que só visam prosperidade, e sim, segundo a palavra de Deus.

"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos exércitos..." Malaquias 3:10


Quem conhece a palavra de Deus e a obedece, entende que não "paga" dízimo e nem o "dá", mas sim devolve a quem verdadeiramente é o dono de todas as coisas, porém, a questão da qual quero tratar nessa postagem é:

Temos devolvido nosso dízimo à casa do tesouro por qual motivo?
Temos trazido nossos dízimos e ofertas para agradar nosso pastor? Porque o pastor insiste demais até você se sentir envergonhado e quase que obrigado a trazê-lo? Ou porque isso é um mandamento bíblico, e sabemos, com isso, que seremos abençoados ao obedecer?

Tenho visto muitos cristãos preocupados com o que os pastores tem feito com nossos dízimos e ofertas. Será esse o papel designado a nós? Que façamos "dossiês", investigações sobre o que os, então, servos de Deus tem feito ou deixado de fazer?

"Não toqueis nos meus ungidos, nem maltratareis os meus profetas" Salmos 105:15


A palavra de Deus nos é clara e incisiva quando se refere a questão de não nos levantarmos contra nosso líderes, os profetas de Deus. Por mais que muitos tenham se corrompido, tenham se entregado ao pecado e não deixado seus lugares de destaque, ainda assim temos que orar e vigiar, e não julgar e condenar.
Na verdade, eu entendo, que nosso dever, na questão do dízimo, é levar até a casa de Deus. O que vai ser feito dali em diante, não compete a nós. O que temos que fazer é obedecer este mandamento, assim como todos os outros. Se o, então, ungido de Deus usufruir de forma errada dos dízimos e ofertas, ele prestará conta diretamente com "O Juiz", não conosco!

"E não há criatura alguma encoberta diante dele, antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar" Hebreus 4:13


Obviamente, não estou eu aqui, apoiando pessoas que tem usado o nome do Senhor pra enriquecer as custas dos fiéis, e que, simplesmente, esquecem de pregar sobre qualquer outra coisa em suas igrejas, porém, as contas serão prestadas no dia certo, com a "pessoa" certa. Eu, em meu coração, sinto que tenho que me desviar dos caminhos de tais pessoas, mas jamais me levantar, ou levantar qualquer prova, ou falso testemunho contra pessoa alguma!

Concluo dizendo: É a obediência que gera a benção! E a desobediência e língua mentirosa que são geradoras de maldição!

Se alguém acha que estou cometendo algum erro ao escrever estas palavras, ou tem alguma opinião diversa sobre essa questão, por favor, sinta-se a vontade para pronunciar-se, e, se quiser, tentar convencer-me, baseado na bíblia, de que estou errado...comente!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Julgamento, zona de conforto!

Num dia desses, lia eu um blog de um  rapaz, quando me deparei com algumas críticas relacionadas a forma de pessoas se vestirem e se portarem dentro da igreja.
Bom, tudo iria muito bem, se a maneira de como o texto foi escrito, não estivesse em forma pura e simples de um julgamento contraditório à própria bíblia.

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo em que julgardes serei julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.Mateus 7:1,2"

Também, ainda agora há pouco, conversava com outra amiga e discutíamos até onde se estende o ensino, a exortação, e até onde vai o julgamento. Como podemos identificar ou distinguir um do outro?

"Por isso exortai-vos uns aos outros, e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis. Rogamos-vos ,também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consolei os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos. Vede que ninguém dê ao outro mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos. 1 Tessalonicenses 5: 11, 14 e 15"

Eu tenho me perguntado, será que temos agido como Jesus agiria nas mesmas situações em que nos tem se mostrado?
Será que se encontrássemos Maria Madalena prestes a ser apedrejada faríamos da mesma forma que Cristo fez?
Ou seríamos apenas mais um a ter uma pedra na mão?
Imaginem vocês, Pedro andou com Cristo, cortou a orelha daquele soldado que queria prender Jesus. Não muito depois, o mesmo Pedro negou a Cristo. Será que se os discípulos tivessem virado as costas para ele, ou mesmo, tivessem usado de ira ou de críticas para com Pedro, ele teria, algum tempo depois, se mostrado o homem cheio do espírito Santo que foi?
Eu tenho presenciado pessoas com a ponta do dedo indicador coçando, como uma flecha apontada para os defeitos do seu próximo. Será que em algum momento essa pessoa tentou entender o porque de certa pessoa agir de forma errada?
Em muitas ocasiões as pessoas pecam por falta de conhecimento. Temos nós instruído ao invés de julgarmos?
Em outras situações o pecado pode ser pela própria fraqueza espiritual, falta de oração, de comunhão com Deus. Seria esse motivo de sermos ríspidos e apedrejarmos nosso irmão pelo seu pecado, ou usarmos do mesmo amor com que Deus tem nos exortado em sua palavra?

"Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns ao outros, como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. João 13:34"

Portanto, se o novo mandamento nos diz que devemos amar ao nosso irmão como Jesus nos amou, que possamos ter a atitude com nosso próximo, sempre tentando fazer como Cristo faria. Com certeza Cristo repreenderia, mas como o mesmo amor que habitou seu coração quando se entregou à morte de cruz por nós, pra lavar nossos pecados. Então não seja você como o diabo, esse sim que é o acusador dos pecados.

Concluo dizendo: Eu, como ser humano que sou, tenho muito que aprender, tenho que amar meu irmão bem mais do que tenho amado. Mas tenho buscado aprender, há um longo caminho a seguir, mas tenho prosseguido rumo ao alvo que é Jesus, e tenho aprendido que tenho que buscar agir e pensar como Ele o fez.

"Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás e Ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente. Isaías 58:9"